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1.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(4): 1035-1042, Oct.-Dec. 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1422680

ABSTRACT

Abstract Objectives: to evaluate cesarean taxes by looking at Robson classification on 10 groups (G) and the principal indications at the prevalent groups and at G10. Methods: cross-sectional, observational, retrospective study, including all deliveries performed in a public hospital in Distrito Federal in 2019. Data were collected from medical records and pregnant women were classified in 10 groups. Pearson's chi-squared test was used to calculate the p-value. The risk estimate for cesarean was defined by common odds ratio of Mantel-Haenszel, with calculation of odds ratio (OR) and 95% confidence interval (CI95%). Results: there were 2,205 deliveries, 1,084 (49.1%) of which were cesarean and 1,121 (50.9%) vaginal deliveries. The principal factors for cesarean were G5 (39.3%), G2 (21.2%) and G1 (13.6%). At G10, cesarean had 51.5% of births, not differing statistically from the other groups (p>0.05). Considering all preterm births, G6 to G10 and the other groups, there is a bigger chance of cesarean happening in relation to normal labor (OR=1.4; CI95%= 1.011-2.094; p=0.042). Dystocia remained at G1 and G2, previous cesarean at G5 and hypertensive syndrome at G10. Conclusion: cesarean was most prevalent delivery route, showing elevated rates even in primiparous and preterm births. Preponderance of dystocia and acute fetal distress suggests better evaluation of the diagnostic criteria, mainly in G1, G2 and G10.


Resumo Objetivos: avaliar as taxas de cesárea pela classificação de Robson em 10 grupos (G) e as principais indicações nos grupos prevalentes e no G10. Métodos: estudo transversal, observacional, retrospectivo, incluindo todos os nascimentos em um hospital público do Distrito Federal em 2019. Dados coletados de prontuários eletrônicos e as parturientes categorizadas em dez grupos. Teste qui-quadrado de Pearson para o valor de p e razão de chances comum de Mantel-Haenszel para estimativa de risco, com OR e IC95%. Resultados: ocorreram 2.205 nascimentos, 1.084 (49,1%) cesáreas e 1.121 (50,9%) partos normais. Os principais contribuintes para a cesárea foram G5 (39,3%), G2 (21,2%) e G1 (13,6%). No G10, cesárea teve 51,5% dos nascimentos, não diferindo estatisticamente dos demais grupos (p>0,05). Considerando todos os prematuros, G6 ao G10 e demais grupos, há maior chance de cesárea em relação ao parto normal (OR=1,4; IC95%= 1.011-2.094; p=0,042). Distócia prevaleceu nos G1 e G2, Cesárea prévia no G5 e Síndromes hipertensivas no G10. Conclusão: a cesárea mostrou taxas elevadas inclusive nas primíparas e nos prematuros. Predomínio de Distócia e Sofrimento fetal sugerem melhor avaliação destes critérios diagnósticos, principalmente em G1, G2 e G10.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cesarean Section/statistics & numerical data , Risk Factors , Hospitals, Public , Natural Childbirth/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Electronic Health Records
2.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 29(2): 181-188, maio-ago. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394355

ABSTRACT

RESUMO O objetivo deste estudo foi analisar a razão pela qual devemos nos preocuparmos com os bebês a termo internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Trata-se de estudo documental, descritivo e retrospectivo de 262 recém-nascidos (RNs) a termo. As variáveis utilizadas foram: características dos RN; diagnóstico principal, tempo de permanência e acompanhamento pela equipe multiprofissional; e encaminhamento pós-alta. Houve prevalência do sexo masculino (52%), de Apgar 9 no 5º minuto e da raça/cor branca do RN e da mãe (61,1% e 48,9%, respectivamente). O diagnóstico principal foi a disfunção respiratória (28,8%), e o tempo de permanência foi de oito dias. Houve diferença significativa entre os tempos de permanência (p=0,013), em que as doenças cardiorrespiratórias e outras doenças levaram a um menor tempo de internação em relação à má formação ou às doenças maternas. O serviço social foi o mais procurado para o acompanhamento (81,2%) e a fisioterapia, o menos buscado (18%). RNs com maior peso ficaram menos tempo internados, e os acompanhados por fisioterapia apresentaram tempo de permanência mais elevados (p<0,001). O principal desfecho foi a alta hospitalar (68,7%) e encaminhamentos para a Unidade Básica de Saúde (57%). Os achados deste estudo apontam a presença de bebês menos graves, baixo número de estudos específicos para a população a termo e outros diagnósticos que nos remetem a cuidados não intensivos.


RESUMEN El objetivo de este estudio fue analizar el motivo de preocupación por los recién nacidos a término ingresados en una unidad de cuidados intensivos neonatal. Se trata de un estudio documental, descriptivo y retrospectivo, realizado con 262 recién nacidos (RN) a término. Las variables utilizadas fueron: características de los RN; diagnóstico principal, tiempo de estancia y seguimiento por el equipo multidisciplinar; y derivación posterior al alta. Hubo predominio del sexo masculino (52%), Apgar 9 al 5º minuto y raza/color blanca del RN y de la madre (61,1% y 48,9%, respectivamente). El principal diagnóstico fue disfunción respiratoria (28,8%), y la estancia hospitalaria fue de ocho días. Hubo una diferencia significativa entre el tiempo de estancia (p=0,013), en que las enfermedades cardiorrespiratorias y otras enfermedades resultaron en una menor estancia hospitalaria con relación a malformaciones o enfermedades maternas. El trabajo social fue el más buscado para el seguimiento (81,2%), y la fisioterapia, el menos buscado (18%). Los RN con mayor peso tuvieron una menor estancia hospitalaria, y aquellos que recibían seguimiento de fisioterapia tuvieron mayor tiempo de estancia (p<0,001). El principal desenlace fue el alta hospitalaria (68,7%) y las derivaciones a la Unidad Básica de Salud (57%). Los hallazgos de este estudio apuntan a la presencia de recién nacidos menos graves, un bajo número de estudios específicos para la población a término y otros diagnósticos que nos remiten a cuidados no intensivos.


ABSTRACT This study aims to analyze why we should care about full-term newborns admitted to a neonatal intensive care unit. This is a documented, descriptive, and retrospective study of 262 full-term newborns. Variables used: newborns' characteristics; main diagnosis, length of stay, follow-up by a multidisciplinary team; post-discharge referral. Most newborns were boys (52%), had a 5-minute Apgar score of nine, and most newborns and their mothers were white (61.1% and 48.9% respectively). Respiratory dysfunction was the main diagnosis (28.8%). Length of stay was eight days. There was a significant difference regarding length of stay (p=0.013), in which those with cardiorespiratory and other diseases stayed less time compared to those with malformation or maternal diseases. The social service was the most sought (81.2%) service, whereas physical therapy the least sought (18%). Newborns with higher weight were hospitalized for less time. Those that underwent physical therapy had longer stay (p<0.001). Main outcome was hospital discharge (68.7%) and referrals to the Basic Health Unit (57%). This study outcomes indicated newborns with less severe conditions, low number of specific studies for the full-term population, other diagnoses that refer to non-intensive care.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(10): e00281121, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404019

ABSTRACT

Este estudo analisou o nascimento termo tardio e pós-termo, avaliando o perfil materno, suas características e as complicações maternas e neonatais. Foram selecionados 23.610 bebês do estudo Nascer no Brasil (2011), sendo realizada uma análise descritiva da população de estudo. A associação entre o nascimento termo tardio e pós-termo e seus desfechos foi efetuada pela utilização de regressões logísticas (valor de p < 0,05). A prevalência encontrada foi de 7,4% para o termo tardio e de 2,5% para o pós-termo, tendo ambos sido mais frequentes nas regiões Norte e Nordeste, em adolescentes, mulheres negras, de baixa escolaridade, multíparas, atendidas no setor público. As gestações termo tardio tiveram maior chance de indução do parto vaginal (OR = 2,02; IC95%: 1,67-2,45), de cesariana (OR = 1,32; IC95%: 1,16-1,52), de laceração grave (OR = 3,75; IC95%: 1,36-10,36) e de uso oxigenoterapia para os recém-nascidos (OR = 1,52; IC95%: 1,02-2,26). Nas gestações pós-termo, os recém-nascidos tiveram menor chance de amamentação ao nascer (OR = 0,74; IC95%: 0,56-0,97) e durante a hospitalização (OR = 0,62; IC95%: 0,40-0,97) e maior chance de nascerem pequenos para a idade gestacional (OR = 4,01; IC95%: 2,83-5,70). Os resultados utilizando somente a ultrassonografia como medida da idade gestacional confirmaram os achados anteriores. Gestações termo tardio e pós-termo ocorrem com maior frequência nas regiões Norte e Nordeste e em mulheres com maior vulnerabilidade social, associando-se a complicações maternas e neonatais.


This study analyzed late-term and post-term birth, evaluating the maternal profile, its characteristics, and maternal and neonatal complications. A total of 23,610 babies were selected from the Birth in Brazil study (2011), and a descriptive analysis of the study population was performed. The association between late-term and post-term birth and their outcomes was performed using logistic regressions (p-value < 0.05). The prevalence found was 7.4% for late-term and 2.5% for post-term birth, both of which were more frequent in the North and Northeast regions, in adolescents, black women, with low schooling, multiparous, cared for by the public sector. Late term pregnancies had a higher chance of induction of vaginal delivery (OR = 2.02; 95%CI: 1.67-2.45), of cesarean section (OR = 1.32; 95%CI: 1.16-1.52), of severe laceration (OR = 3.75; 95%CI: 1.36-10.36), and of oxygen therapy for newborns (OR = 1.52; 95%CI: 1.02-2.26). In post-term pregnancies, newborns had a lower chance of breastfeeding at birth (OR = 0.74; 95%CI: 0.56-0.97) and during hospitalization (OR = 0.62; 95%CI: 0.40-0.97) and a higher chance of being born small for the gestational age (OR = 4.01; 95%CI: 2.83-5.70). The results using only ultrasound as a measure of gestational age confirmed the previous findings. Late-term and post-term pregnancies occur more frequently in the North and Northeast regions and in women with greater social vulnerability, being associated with maternal and neonatal complications.


Este estudio analizó los nacimientos a término tardío y postérmino, evaluando el perfil materno, sus características y las complicaciones maternas y neonatales. Se seleccionó a 23.610 bebés del estudio Nacer en Brasil (2011) para realizar un análisis descriptivo de la población de estudio. La asociación entre el nacimiento a término tardío y postérmino y sus desenlaces se realizó mediante regresiones logísticas (valor de p < 0,05). Se encontró una prevalencia del 7,4% para nacimientos a término tardío y del 2,5% para postérmino, ambas más frecuentes en las regiones Norte y Nordeste brasileño, en adolescentes, mujeres negras, con bajo nivel de estudios, multíparas y atendidas en el sector público de salud. Los embarazos a término tardío tuvieron una mayor probabilidad de inducir el parto vaginal (OR = 2,02; IC95%: 1,67-2,45), cesárea (OR = 1,32; IC95%: 1,16-1,52), laceración severa (OR = 3,75; IC95%: 1,36-10,36) y uso de oxigenoterapia en los recién nacidos (OR = 1,52; IC95%: 1,02-2,26). En los embarazos postérmino, los recién nacidos tuvieron menos probabilidad de ser amamantados al nacer (OR = 0,74; IC95%: 0,56-0,97) y durante la hospitalización (OR = 0,62; IC95%: 0,40-0,97), y más probabilidad de nacer pequeños para la edad gestacional (OR = 4,01; IC95%: 2,83-5,70). Los resultados que utilizaron solo la ecografía como medición para la edad gestacional confirmaron estos hallazgos. Los embarazos a término tardío y postérmino ocurren con mayor frecuencia en las regiones Norte y Nordeste brasileño, en mujeres con mayor vulnerabilidad social y están asociados a complicaciones maternas y neonatales.

4.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 40: e2020140, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1250812

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To analyze women's desires, expectations and experiences regarding skin-to-skin contact and breastfeeding in the first hour of life of their newborns. Methods: Qualitative research carried out in a teaching hospital in the Northeast Region of Brazil. The patients were followed longitudinally during prenatal care, at birth and during the puerperium. The participants were pregnant women during normal risk prenatal care, aged over 18 years old. Structured and semi-structured interviews were carried out in the prenatal period, participant observation at the time of delivery and new interviews in the puerperium. Content analysis was applied in the thematic modality. Results: 18 women between 21 and 38 years old were enrolled in the research. Women expressed the desire for skin-to-skin contact and breastfeeding as immediate practices right after delivery and birth. However, many women did not believe it was possible, and the performance of routine procedures was considered the main obstacle. These expectations that skin-to-skin contact and early breastfeeding would not be carried out were confirmed in the experiences immediately after birth. Conclusions: The expectations and experiences brought by these women suggest a flaw that starts in prenatal care and implies difficulties in implementing the studied practices. Thus, the empowerment and participation of women can become an important tool in the humanization of birth.


RESUMO Objetivo: Analisar os desejos, as expectativas e as experiências de mulheres no que diz respeito ao contato pele a pele e à amamentação na primeira hora de vida. Métodos: Pesquisa qualitativa realizada em um hospital de ensino de uma capital da Região Nordeste. As mulheres foram acompanhadas longitudinalmente, durante o pré-natal, o parto e o puerpério. As participantes eram gestantes em pré-natal de risco habitual, com idade maior de 18 anos. Foram realizadas entrevistas estruturadas e semiestruturadas no pré-natal, observação participante no momento do parto e novas entrevistas no puerpério. Fez-se a análise de conteúdo na modalidade temática. Resultados: Participaram da pesquisa 18 mulheres, entre 21 e 38 anos. Elas expressaram o desejo do contato pele a pele e da amamentação como práticas imediatas após o parto e o nascimento, contudo muitas não acreditavam que fosse possível, sendo o principal entrave a realização de procedimentos de rotina. As expectativas de impossibilidade do contato pele a pele e amamentação precoce foram confirmadas no momento do parto. Conclusões: As expectativas e experiências trazidas pelas mulheres apontam para uma falha que se inicia no pré-natal e implica dificuldades na implementação das práticas estudadas. Desse modo, o fortalecimento da participação das mulheres pode se mostrar uma ferramenta importante na humanização do nascimento.

5.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 55: e20200381, 2021. tab, graf
Article in English | BDENF, LILACS | ID: biblio-1287900

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify the effect of the category gestational age at term on breastfeeding in he first hour of life, the duration of exclusive breastfeeding, and practice of breastfeeding twelve months from birth. Method: Single cohort, with a one-year prospective follow-up of 541 children. A hierarchical analysis was performed, with models adjusted per Cox regression, considering critical p < 0.05. Results: During raw analysis there was a statistical difference on breastfeeding in the first hour of life (RR = 1.54; CI 95% = 1.12-2.12; p = 0.008). However, in the final analysis, there was no association between gestational age at term and breastfeeding in the first hour of life, duration of exclusive breastfeeding, and the practice of breastfeeding twelve months from birth. Secondarily, higher age and education, cesarean section, birth at private services, and the need for resuscitation were observed to have a negative influence. Duration of previous pregnancy favored breastfeeding in the first hour of life. Using baby bottle and pacifier was negative for breastfeeding in the first year of life. Conclusion: There was no association between the category gestational age at term and breastfeeding. The association of outcomes pointed out by the scientific literature have been confirmed.


RESUMEN Objetivo: Identificar el efecto de la categoría de edad gestacional a término sobre la lactancia materna en la primera hora de vida, la duración de la lactancia materna exclusiva y la práctica de la lactancia materna a los doce meses. Método: Cohorte única, con un año de seguimiento prospectivo de 541 niños. Se realizó un análisis jerárquico, con modelos ajustados por regresión de Cox, considerando el p crítico < 0,05. Resultados: El análisis bruto presentó una diferencia estadística en la práctica de la lactancia materna en la primera hora de vida (RR = 1,54; IC 95% = 1,12-2,12; p = 0,008). Sin embargo, en el análisis final, no hubo asociación entre la edad gestacional a término y la lactancia materna en la primera hora de vida, la duración de la lactancia materna exclusiva y la práctica de la lactancia materna a los doce meses. En segundo lugar, se encontró que el aumento de la edad y la educación, la cesárea, el nacimiento en servicios privados y la necesidad de reanimación influyeron negativamente. El embarazo previo favoreció la lactancia materna en la primera hora de vida. Usar biberón y chupete fue negativo para la lactancia en el primer año de vida. Conclusión: No hubo asociación entre la edad gestacional a término y la lactancia materna. Se confirmó la asociación de los resultados apuntados en la literatura científica.


RESUMO Objetivo: Identificar o efeito da categoria idade gestacional no termo sobre o aleitamento materno na primeira hora de vida, a duração do aleitamento materno exclusivo e a prática do aleitamento materno aos doze meses. Método: Coorte única, com acompanhamento prospectivo de um ano de 541 crianças. Foi realizada uma análise hierarquizada, com modelos ajustados por regressão de Cox, considerando-se p crítico < 0,05. Resultados: Na análise bruta houve diferença estatística na prática do aleitamento materno na primeira hora de vida (RR = 1,54; IC95% = 1,12-2,12; p = 0,008). Porém, na análise final, não houve associação entre idade gestacional no termo e aleitamento materno na primeira hora de vida, duração do aleitamento materno exclusivo e prática do aleitamento materno aos doze meses. Secundariamente, encontrou-se que o aumento na idade e escolaridade, a cesárea, o nascimento em serviços privados e a necessidade de reanimação influenciaram negativamente. A vigência de gestação prévia favoreceu o aleitamento na primeira hora de vida. Usar mamadeira e chupeta foi negativo para o aleitamento no primeiro ano de vida. Conclusão: Não houve associação entre a categoria idade gestacional no termo e aleitamento materno. Confirmou-se a associação de desfechos já apontados na literatura cientifica.


Subject(s)
Breast Feeding , Maternal-Child Nursing , Gestational Age , Term Birth , Feeding Behavior
6.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(2): e2020619, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1279007

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar associação entre prematuridade tardia e utilização de serviços de referência no primeiro ano de vida. Métodos: Estudo de coorte prospectiva, com dados coletados no 1º, 3º, 6º, 9º e 12º meses dos lactentes. Características maternas e de nascimento foram comparadas entre nascidos a termo e prematuros tardios. Avaliou-se o efeito da prematuridade tardia sobre a utilização de ambulatório especializado e unidade de pronto-socorro/pronto atendimento, internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e hospitalização, calculando-se razões de chances ajustadas. Resultados: Os 41 prematuros tardios e 540 nascidos a termo diferiram nas frequências de baixo peso ao nascer e não permanência em alojamento conjunto, maiores nos prematuros tardios, estes também com mais chance de internação em UTI neonatal (OR=6,85 - IC95% 2,56;18,34), condição que não se associou à utilização dos demais serviços de referência. Conclusão: Prematuridade tardia não se associou à maior utilização de serviços de referência após alta da maternidade.


Objetivo: Evaluar la asociación entre nacidos prematuros tardíos y nacidos a término y la utilización de servicios de derivación. Métodos: estudio de cohorte prospectivo, con datos recolectados desde el primero hasta el duodécimo mes de vida de los lactantes. Se evaluaron características maternas y de nacimiento que fueron comparadas entre nacidos a término y prematuros tardíos. Fue evaluado el efecto de la prematuridad tardía sobre el uso de los servicios de derivación especializado y las unidades de Atención Temprana, internación en centro de terapia intensiva (CTI) y hospitalización calculando las razones de probabilidades ajustadas. Resultados: Los 41 nacidos prematuros tardíos y los 540 nacidos a término difirieron en la frecuencia de bajo peso al nacer y en no permanecer en alojamiento conjunto, mayor en los nacidos prematuros tardíos. Hubo más posibilidades de ingreso a la unidad de cuidados intensivos neonatales en nacidos prematuros tardíos (OR=6,85 - IC95% 2,56;18,34), condición que no se asoció con el uso de otros servicios de referencia. Conclusión: La prematuridad tardía no se asoció a una mayor utilización de los servicios de derivación luego del alta de la maternidad.


Objective: To assess association between late-preterm birth and use of referral health services in the first year of life. Methods: This was a prospective cohort study, with data collected from infants at 1, 3, 6, 9 and 12 months old. Maternal and birth characteristics were compared between full-term and late preterm infants. The effect of late preterm birth on the use of specialized outpatient clinic, emergency room/emergency care center, hospitalizations and intensive care unit (ICU) admissions was evaluated by calculating adjusted odds ratios. Results: 41 late preterm and 540 full-term infants differed as to frequency of low birth weight and in not staying in joint accommodation, both of which were higher in late-preterm infants, who were also more likely to be admitted to the neonatal ICU (OR=6.85 - 95%CI 2.56;18.34). Late preterm birth was not associated with the use of other referral health services. Conclusion: late preterm birth was not associated with greater use of referral health services after discharge from maternity hospital.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant, Premature , Delivery of Health Care , Premature Birth/epidemiology , Term Birth , Brazil/epidemiology , Infant, Low Birth Weight , Prospective Studies , Sociodemographic Factors
7.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 34: eAPE03002, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1248527

ABSTRACT

Resumo Objetivo: Identificar o efeito da idade gestacional no termo sobre o peso ao nascer e sua evolução no primeiro ano de vida da criança. Método: Coorte única, concorrente, com seguimento prospectivo de um ano, realizado em Botucatu/SP. A coleta de dados foi realizada em três momentos no primeiro ano de vida da criança. Análise do peso ao nascer, aos seis e doze meses, em função da idade gestacional, incluindo potenciais variáveis de confusão foi realizada, ajustando modelos de regressão com resposta normal, após identificação das associações bivariadas com p<0,20. Análises executadas com o software SPSS v22. Resultados: De maneira independente, crianças nascidas de termo precoce tinham, em média, 161 g a menos no peso ao nascer (β=-161,6; IC 95%= −236,1- −87,2; p<0,001), 350g a mais no peso aos seis meses (β=0,35; IC 95%= 0,16-0,53; p<0,001) e 290 g a mais no peso aos doze meses (β= 0,29; IC 95%= 0,04-0,50; p=0,019) que aquelas nascidas de termo completo. Achados secundários: mães com mais idade e número de consultas pré-natal tiveram bebês com maior peso ao nascer; crianças com maior comprimento ao nascer tiveram maior peso aos seis e doze meses e aquelas com maior tempo de aleitamento materno tiveram menor peso aos doze meses. Conclusão: Houve associação entre idade gestacional no termo e peso ao nascer, aos seis e doze meses. Crianças nascidas de termo precoce tiveram, de maneira independente, menor peso ao nascer e maior peso que as nascidas de termo completo aos seis e doze meses de vida.


Resumen Objetivo: Identificar el efecto de la edad gestacional a término sobre el peso al nacer y su evolución en el primer año de vida del niño. Método: Cohorte única, concurrente, con seguimiento prospectivo de un año, realizado en Botucatu, estado de São Paulo. La recolección de datos se realizó en tres momentos durante el primer año de vida del niño. El peso fue analizado al nacer, a los seis y a los doce meses, en función de la edad gestacional, que incluyó potenciales variables de confusión, con el ajuste de modelos de regresión con respuesta normal, luego de la identificación de las relaciones bivariadas con p<0,20. Los análisis se realizaron con el software SPSS v22. Resultados: De manera independiente, los niños nacidos antes de término tenían, en promedio, 161 g menos de peso al nacer (β=-161,6; IC 95 %= −236,1- −87,2; p<0,001), 350 g más de peso a los seis meses (β=0,35; IC 95 %= 0,16-0,53; p<0,001) y 290 g más de peso a los doce meses (β= 0,29; IC 95 %= 0,04-0,50; p=0,019) que los niños nacidos a término. Descubrimientos secundarios: madres con más edad y número de consultas de atención prenatal tuvieron bebés con más peso al nacer; niños con mayor longitud al nacer tuvieron más peso a los seis y doce meses, y los que tuvieron más tiempo de lactancia materna tuvieron un peso menor a los doce meses. Conclusión: Se encontró relación entre edad gestacional a término y peso al nacer, a los seis y a los doce meses. Niños nacidos antes de término tuvieron, de manera independiente, menos peso al nacer y más peso que los nacidos a término a los seis y doce meses de vida.


Abstract Objective: Identify the effect of term gestational age on birth weight and its evolution in the first year of the child's life. Method: Single cohort, concurrent, with prospective follow-up of one year, performed in Botucatu/SP. Data were collected at three moments in the child's first year of life. To analyze the weight at birth, at six and at twelve months, in function of the gestational age, including potential confounding variables, regression models with normal response were adjusted after identifying bivariate associations with p<0.20. The analyses were developed using SPSS V22. Results: Independently, early-term children were, on average, 161 g lighter at birth (β=-161.6; 95% CI= −236.1 - −87.2; p<0.001), 350 g heavier at six months (β=0.35; 95% CI= 0.16-0.53; p<0.001) and 290 g heavier at twelve months (β= 0.29; 95% CI= 0.04-0.50; p=0.019) than full-term children. Secondary findings: mothers of older age and who attended a larger number of antenatal consultations had heavier babies at birth; longer children at birth were heavier at six and twelve months and infants breastfed longer were lighter at twelve months. Conclusion: Full-term gestational age was associated with birth weight, at six and twelve months. Early-term children independently showed a lower birth weight and higher weight than full-term infants at six and twelve months of age.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Birth Weight , Child Health , Term Birth , Weight by Age , Cohort Studies , Observational Studies as Topic
8.
Rev Rene (Online) ; 22: e68012, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1340611

ABSTRACT

RESUMO Objetivo estimar a prevalência e verificar os fatores associados ao baixo peso em recém-nascidos a termo. Métodos estudo retrospectivo realizado com 24.744 recém-nascidos. Os dados foram obtidos mediante a consulta ao Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. Na análise, foi empregada a regressão logística múltipla utilizando o modelo hierárquico com variáveis maternas, gestacionais e de assistência. Resultados a prevalência de baixo peso ao nascer foi de 2,4%, sendo 51,0% dos casos em recém-nascido do sexo masculino, 73,7% em mulheres na faixa etária de 20-34 anos; 56,5% eram multíparas e 95,0% possuíam oito anos ou mais de estudo. Na análise múltipla, foi observada a associação de baixo peso com o número de consultas de pré-natal, ordem de nascimento e sexo do recém-nascido. Conclusão os fatores associados ao baixo peso em recém-nascidos a termo foram: sexo masculino, multiparidade e realização de menos de sete consultas de pré-natal.


ABSTRACT Objective to estimate the prevalence and verify the factors associated with low birth weight in full-term newborns. Methods this is a retrospective study conducted with 24,744 newborns. Data were retrieved from the Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Information System on Live Births). For the analysis, multiple logistic regression was used using the hierarchical model with maternal, gestational, and care variables. Results the prevalence of low birth weight was 2.4%, with 51.0% of cases in male newborns, 73.7% in women aged 20-34 years; 56.5% were multiparous and 95.0% had eight years of education or more. In the multiple analysis, the association of low weight with the number of prenatal consultations, newborn's birth order, and sex were observed. Conclusion the factors associated with low birth weight in full-term newborns were male sex, multiparity, and less than seven prenatal consultations.


Subject(s)
Infant, Low Birth Weight , Prevalence , Risk Factors , Neonatal Nursing , Term Birth
9.
Rev. Psicol. Saúde ; 12(4): 141-158, out.-dez. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1279692

ABSTRACT

Conhecer a influência de variáveis materno-infantis e ambientais no processo desenvolvimental torna possível que atrasos sejam minimizados. Pretendeu-se comparar variáveis sociodemográficas e de desenvolvimento de bebês prematuros e a termo aos três meses de idade e identificar as influências de fatores materno-infantis associadas ao desenvolvimento destes bebês. Participaram 275 díades mãe-bebê, sendo 168 prematuros e 107 a termo. Aplicou-se uma entrevista para coleta das variáveis materno-infantis e as Escalas Bayley III para avaliar o desenvolvimento. Os resultados indicaram que há diferenças significativas entre a termo e prematuros em relação à escolaridade materna, presença de irmãos e não planejamento materno da gravidez. Prematuros apresentaram maiores atrasos no desenvolvimento cognitivo, em linguagem expressiva, motor fino e motor amplo. A identificação de atrasos aos três meses apontou para a importância de programas de estimulação precoce como fator de proteção para evitar atrasos no desenvolvimento e como orientação aos cuidadores primários do bebê.


Knowing the influence of maternal-infant and environmental factors in the developmental process makes it possible to minimize delays. We intended to compare socio-demographic and developmental variables of preterm and full-term babies at three months of age, and to identify the influences of maternal-infant factors associated with the development of these babies. Participants were 275 mother-baby dyads, 168 being preterm and 107 full-term babies. We applied an interview to collect maternal-infant variables and we used the Bayley III Scales to evaluate development. The results indicated that there are significant differences between full-term and preterm babies regarding maternal education, the presence of siblings, and lack of maternal pregnancy planning. Preterm babies displayed more delays in cognitive development, expressive language, fine and gross motor development. The identification of delays at three months pointed to the importance of early stimulation programs as a protective factor to avoid developmental delays and as guidance to the primary caregivers of the baby.


Conocer la influencia de variables materno-infantiles y ambientales en el proceso de desarrollo hace posible que atrasos sean minimizados. Se pretendió comparar variables sociodemográficas y de desarrollo de bebés prematuros y a término a los tres meses de edad e identificar la influencia de factores materno-infantiles asociadas al desarrollo de estos bebés. Participaron 275 díadas madre-bebé, siendo 168 prematuros y 107 a término. Se aplicó una entrevista para la colecta de las variables materno-infantiles y las Escalas Bayley III para evaluar el desarrollo. Los resultados indicaron que hay diferencias significativas entre bebés a término y prematuros con respecto a la escolaridad materna, presencia de hermanos y falta de planeamiento materno del embarazo. Los prematuros presentaron mayores atrasos en el desarrollo cognitivo, en lenguaje expresivo, control motor fino y grueso. La identificación de atrasos a los tres meses mostró la importancia de programas de estimulación temprana como factor de protección para evitar atrasos del desarrollo y como orientación a los cuidadores primarios del bebé.

10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(4): e00099419, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1089458

ABSTRACT

Abstract: A trend towards increasing birth weight has been shown, but factors that explain these trends have not been elucidated. The objectives of this study were to evaluate changes in mean birth weight of term newborns and to identify factors associated with them. All cohorts are population-based studies in which random samples of births (Ribeirão Preto, São Paulo State in 1978/1979, 1994 and 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul State in 1982, 1993 and 2004; and São Luís, Maranhão State in 1997/1998 and 2010, Brazil). A total of 32,147 full-term, singleton live births were included. Mean birth weight reduced in the first study period (-89.1g in Ribeirão Preto from 1978/1979 to 1994, and -27.7g in Pelotas from 1982 to 1993) and increased +30.2g in Ribeirão Preto from 1994 to 2010 and +24.7g in São Luís from 1997 to 2010. In the first period, in Ribeirão Preto, mean birth weight reduction was steeper among mothers with high school education and among those born 39-41 weeks. In the second period, the increase in mean birth weight was steeper among mothers with low schooling in Ribeirão Preto and São Luís, females and those born 37-38 weeks in Ribeirão Preto and cesarean section in São Luís. Birth weight decreased in the first study period then increased thereafter. The variables that seem to have been able to explain these changes varied over time.


Resumo: Existem evidências de uma tendência de aumento do peso ao nascer, mas pouco se sabe sobre os fatores que explicam essa tendência. Avaliar as mudanças na média de peso ao nascer e identificar os fatores associados. Foram incluídas todas as coortes de base populacional com amostras aleatórias de nascimentos (Ribeirão Preto, São Paulo em 1978/1979, 1994 e 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul em 1982, 1993 e 2004; São Luís, Maranhão em 1997/1998 e 2010, Brasil). Foi incluído um total de 32.147 nascidos vivos a termo, de feto único. A média de peso ao nascer diminuiu no primeiro período estudado (-89,1g entre 1978/1979 e 1994 em Ribeirão Preto e -27,7g entre 1982 e 1993 em Pelotas) e aumentou no segundo período, +30,2g entre 1994 e 2010 em Ribeirão Preto e +24,7g entre 1997 e 2010 em São Luís. No primeiro período, em Ribeirão Preto, a redução na média de peso ao nascer foi maior entre mães com escolaridade mais alta e crianças nascidas com 39-41 semanas de idade gestacional. No segundo período, o aumento na média de peso ao nascer foi maior entre mães com escolaridade mais baixa em Ribeirão Preto e São Luís, crianças do sexo feminino e nascidas com 37-38 semanas em Ribeirão Preto e crianças nascidas de cesárea em São Luís. O peso ao nascer diminuiu no primeiro período e aumentou desde então. As variáveis que parecem explicar essas mudanças variaram ao longo do tempo.


Resumen: Se ha mostrado una tendencia de aumento de peso al nacer, pero los factores que explican esta tendencia todavía no han sido elucidados. Evaluar los cambios en el peso medio al nacer de los recién nacidos a término e identificar factores asociados. Se trata de un estudio de todas las cohortes basadas en población, donde existe una muestra aleatoria simple de nacimientos (Ribeirão Preto, São Paulo en 1978/1979, 1994 y 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul en 1982, 1993 y 2004; y São Luís, Maranhão en 1997/1998 y 2010, Brasil). Se incluyeron un total de 32.147 de nacimientos a término completo con embarazo de un único feto. El peso medio al nacer se redujo en el primer estudio del período (-89,1g en Ribeirão Preto desde 1978/1979 a 1994 y -27,7g en Pelotas desde 1982 a 1993) y se incrementó +30,2g en Ribeirão Preto desde 1994 a 2010 y +24.7g en São Luís desde 1997 a 2010. En el primer periodo, en Ribeirão Preto, la reducción del peso medio al nacer fue más pronunciada entre madres con una escolarización más alta y entre aquellos nacidos con 39-41 semanas. En el segundo período, el incremento en el peso medio al nacer fue más pronunciado entre las madres con una escolarización más baja en Ribeirão Preto y São Luís, mujeres y aquellos que nacieron con 37-38 semanas en Ribeirão Preto y en el área de cesáreas en São Luís. Disminuyó el peso al nacer durante el primer período de estudio y se vio incrementado después. Las variables que parecen capaces de explicar estos cambios varían a lo largo del tiempo.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Birth Weight , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cesarean Section , Cohort Studies , Maternal Age , Educational Status , Mothers
11.
Rev. eletrônica enferm ; 21: 1-12, 2019. tab, ilus
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1119021

ABSTRACT

O aleitamento materno é essencial para a saúde infantil, especialmente, para crianças que tiveram nascimento precoce. Realizou- se estudo de coorte prospectiva objetivando comparar taxas de aleitamento materno no primeiro ano de vida de recém-nascidos prematuros tardios e a termo, e investigar os fatores associados. As mães (n=581) foram entrevistadas antes de um mês, aos dois, três, quatro, seis, nove e 12 meses de idade dos lactentes. Os resultados mostraram-se desfavoráveis para o conjunto dos lactentes estudados: 78,1% dos prematuros tardios e 73,2% dos nascidos a termo não se encontravam em aleitamento materno exclusivo aos quatro meses de idade e apenas 7,6% e 23,5%, respectivamente, estavam em aleitamento materno aos 12 meses. Análise de regressão logística multivariada não identificou piores situações de aleitamento materno exclusivo e de aleitamento materno para prematuros tardios após a alta da maternidade. Reforça-se a premência de intensificação de ações de promoção do aleitamento materno no contexto estudado.


Breastfeeding is essential for child health, especially for children born prematurely. A prospective cohort study was conducted to compare breastfeeding rates in the first year of life of late preterm and term infants, and to investigate the associated factors. Mothers (n=581) were interviewed before one month, at two, three, four, six, nine and 12 months of age of the infants. The results were unfavorable for all the infants studied: 78.1% of the late preterm infants and 73.2% of the full-term infants were not exclusively breastfeeding at four months of age and only 7.6% and 23.5%, respectively, were breastfeeding at 12 months. Multivariate logistic regression analysis did not identify worse situations of exclusive breastfeeding and breastfeeding for late preterm infants after discharge from the maternity hospital. The urgent need to intensify actions to promote breastfeeding in the context studied is reinforced.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Breast Feeding , Premature Birth , Term Birth
12.
Rev. Nutr. (Online) ; 31(5): 467-477, Sept.-Oct. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1041281

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To analyze if aerobic capacity is related to Birth Weight and breastfeeding patterns in boys and girls, products of a term pregnancy and normal weight. Methods A representative sample of 230 Brazilian children (6-10 years old), born at term (after 37-weeks' gestation) with normal weight (between 2.5 and 4.0kg). These children performed a Yo-Yo Test to estimate their aerobic capacity and mothers reported their children's Birth Weight and breastfeeding patterns. The Pearson correlation coefficient was used to measure the association between aerobic capacity with Birth Weight and breastfeeding patterns. Results We did not observe any significant associations between aerobic capacity with Birth Weight and breastfeeding time in either sexes (p>0.05). Conclusion These results indicate that aerobic capacity is not related with Birth Weight or breastfeeding time in children born with normal weight and gestational age, suggesting that this complex physiological parameter does not appear to be determined by intrauterine factors that dictate the Birth Weight and breastfeeding patterns in the beginning of life.


RESUMO Objetivo Analisar a relação do desempenho aeróbico com o peso ao nascer e padrões de aleitamento materno na infância de crianças nascidas a termo com peso gestacional adequado. Métodos Duzentas e trinta crianças (6-10 anos), nascidas a termo (pós-37 semanas de gestação) e com peso normal (entre 2,5 e 4kg) participaram do estudo. O desempenho aeróbico foi estimado pelo Yo-Yo Test. O peso ao nascer e os padrões de aleitamento materno foram relatados pelas mães das crianças mediante questionário. A correlação de Pearson foi utilizada para avaliar a relação do desempenho aeróbico com o peso ao nascer e a duração do aleitamento materno. Resultados Não observou-se relação do desempenho aeróbico com o peso ao nascer ou com a duração do aleitamento materno em nenhum dos sexos (p>0,05). Conclusão Os resultados apontam que o desempenho aeróbico não está relacionado ao peso ao nascer e nem à duração do aleitamento materno em crianças nascidas a termo e com peso normal, sugerindo que este parâmetro fisiológico parece não ser associado à fatores intrauterinos que determinam o peso no nascimento e nem ao padrão alimentar no início da vida.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Breast Feeding , Birth Weight , Child , Term Birth , Cardiorespiratory Fitness , Physical Functional Performance
13.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 16(3): 356-361, dez 19, 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1293316

ABSTRACT

Introdução: a identificação precoce de dificuldades escolares em crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG) é importante para prevenir ou minimizar comprometimentos no desenvolvimento cognitivo e psicossocial. Objetivo: identificar e caracterizar a presença de dificuldade escolar em grupo de crianças PIG e compará-las com crianças nascidas adequadas para a idade gestacional (AIG). Metodologia: trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, transversal, realizado com dados secundários. A população participante deste estudo constituiu-se de mães de crianças PIG (grupo-pesquisa) e AIG (grupo-controle), previamente estudadas por meio de coorte nos primeiros anos de vida, nascidas na rede pública de Salvador. Os dados das crianças e das respectivas mães sobre a situação demográfica, socioeconômica e de desenvolvimento foram coletados por meio de entrevista durante a consulta e a partir de revisão dos registros nos prontuários médicos. Resultados: a amostra estudada apresentou taxas consideráveis de crianças apresentando dificuldades escolares (pouco mais de 30%) em ambos os grupos. Quanto aos tipos de dificuldades relatadas pelas mães, a principal foi a timidez em ambos os grupos, além de dispersão e hiperatividade no grupo-pesquisa. Conclusão: ressalta-se a necessidade de novos estudos com um número maior de indivíduos e de dar continuidade ao acompanhamento a essas crianças, a fim de identificar problemas relacionados ao processo de desenvolvimento e escolarização.


Introduction: the early identification of school difficulties amongst children born small for gestational age (SGA) is important to prevent or minimize impairment in their cognitive and psychosocial development. Objective: to identify and characterize the presence of school difficulties in a group of SGA children and to compare them with children born appropriate for gestational age (AIG). Methodology: this is a retrospective, descriptive, cross-sectional study with secondary data. The study population consisted of mothers of PIG (group-research) and AIG (control group), previously studied by cohort in the early years of life, who were born in the public health network of Salvador. The data on the demographic, socioeconomic and developmental situation of the children and their mothers were collected through an interview during the doctor's appointment and from the review of the medical records. Results: the study sample presented considerable rates of children presenting school difficulties (slightly more than 30%) in both groups. Regarding the types of difficulties reported by the mothers, the main one was shyness in both groups, besides dispersion and hyperactivity in the research group. Conclusion: the need for new studies with a larger number of individuals as well as for continuous follow-up of these children, in order to identify problems related to the development and schooling process, must be reinforced.


Subject(s)
Gestational Age
14.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(1): 35-39, Jan.-Feb. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-841315

ABSTRACT

Abstract: Objective: Visual preference for faces at birth is the product of a multimodal sensory experience experienced by the fetus even during the gestational period. The ability to recognize faces allows an ecologically advantageous interaction with the social environment. However, perinatal events such as premature birth, may adversely affect the adequate development of this capacity. In this study, we evaluated the preference for facial stimuli in preterm infants within the first few hours after birth. Methods: This is a cross-sectional observational study of 59 newborns, 28 preterm and 31 full-term infants. The babies were assessed in the first hours of life, with two white boards in the shape of a head and neck: one with the drawing of a face similar to the human face (natural face), and one with the drawing of misaligned eyes, mouth and nose (distorted face). After the newborn fixated the eyes on the presented stimulus, it was slowly moved along the visual field. The recognition of the stimulus was considered present when the baby had eye or head movements toward the stimulus. Results: The preterm infants, in addition to showing a lower occurrence of orientation movements for both stimuli, on average (1.8 ± 1.1 to natural faces and 2.0 ± 1.2 for distorted ones) also showed no preference for any of them (p = 0.35). Full-term newborns showed a different behavior, in which they showed a preference for natural faces (p = 0.002) and a higher number of orientations for the stimulus, for both natural (3.2 ± 0.8) and distorted faces (2.5 ± 0.9). Conclusion: Preterm newborns recognize facial stimuli and disclose no preference for natural faces, different from full-term newborns.


Resumo: Objetivo: A preferência visual por faces ao nascimento é produto de uma experiência sensorial multimodal vivenciada pelo feto ainda no período gestacional. A habilidade de reconhecer faces possibilita uma interação ecologicamente vantajosa com o ambiente social. Entretanto, eventos perinatais, como o nascimento prematuro, podem prejudicar o desenvolvimento adequado dessa habilidade. Neste trabalho, avaliamos a preferência por estímulos faciais de recém-nascidos prematuros nas primeiras horas após o nascimento. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal feito com 59 recém-nascidos, 28 prematuros e 31 nascidos termos. Os bebês foram avaliados, nas primeiras horas de vida, com duas pranchas brancas em formato de cabeça e pescoço: uma com o desenho de uma face similar ao rosto humano (face natural) e outra com o desenho de olhos, boca e nariz desalinhados (face distorcida). Após o recém-nascido fixar o olhar no estímulo apresentado, era lentamente movimentado ao longo do campo visual. O reconhecimento do estímulo foi considerado presente quando o bebê apresentou movimentos dos olhos ou cabeça em direção ao estímulo. Resultados: Os recém-nascidos prematuros, além de apresentar menor ocorrência de movimentos de orientação para ambos os estímulos, em média (1,8 ± 1,1 para faces naturais e 2 ± 1,2 para faces distorcidas), também não apresentaram preferência por qualquer um deles (p = 0,35). Diferente foi o comportamento dos recém-nascidos a termo, que apresentaram preferência por faces naturais (p = 0,002) e um número maior de orientações para o estímulo, tanto para faces naturais (3,2 ± 0,8) quanto para faces distorcidas (2,5 ± 0,9). Conclusão: Recém-nascidos prematuros reconhecem os estímulos faciais e não apresentam preferência por faces naturais, diferentemente de recém-nascidos a termos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Facial Recognition , Infant, Premature , Child Development , Choice Behavior , Cross-Sectional Studies , Gestational Age , Fixation, Ocular
15.
Texto & contexto enferm ; 26(1): e3110015, 2017. tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-846337

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: described the maternal results of the care with planned home births provided by the Hanami Team in 2002-2012. Method: this transversal study It includes home and hospital births (212). Descriptive analysis was undertaken, with CI 95%, using the SAS/9.1.3 software. Results: the rate of amniotomy was 9.9% (CI 95% 5.9-13.9), of episiotomy was 0.5% (CI 95% 0.5-1.5), the amniotic fluid remained clear in 95.2% (CI 95% 92.4-98), there was no change in fetal heartbeat in 94.3% (CI 95% 92-96.6). The vaginal tears perineal trauma were exclusively of first degree (64.7%; CI 95% 57.8-71.6) and second degree (7.0%; CI 95% 3.4-10.8), it being the case that almost half did not need suturing (46.8%; CI 95% 41.1-52.6). The rate of transfer to hospital was 7.4%, all these cases occurring during labor (CI 95% 3.8 - 11.0). The rate of cesareans in the sample was 9.9%. Conclusions: the women assisted at home undergo few interventions. Rates of complications and transfers to hospital for obstetric reasons were low.


RESUMEN Objetivo: describe resultados maternos de asistencia al parto domiciliario planeado por el Equipo Hanami, 2002/2012. Método: estudio transversal. Fueron inclusos partos en domicilio y en hospital (212). El análisis descriptivo fue realizado en SAS/9.1.3., con IC 95%. Resultados: la tasa de amniotomía fue 9,9% (IC 95% 5,9-13,9), de episiotomía 0,5% (IC95% 0,5-1,5), el líquido amniótico permaneció claro en 95,2% (IC 95% 92,4 a 98), no hubo alteración en la frecuencia cardíaca fetal en 94,3% (IC 95% 92-96,6). Laceraciones vaginales fueron de primer grado (64,7%; IC 95%: 57,8 a 71,6) y de segundo (7,0%; IC 95% 3.4 a 10.8), y casi la mitad no necesitó sutura (46,8%; IC 95%: 41,1-52,6). La tasa de transferencia fue de 7,4% (IC 95%: 3,8 a 11,0). La tasa de cesáreas en la muestra fue de 9,9%. Conclusión: las mujeres que reciben asistencia en el domicilio son sometidas a pocas intervenciones, complicaciones obstétricas y las transferencias son bajas.


RESUMO Objetivo: descrever os resultados maternos da assistência ao parto domiciliar planejado pela Equipe Hanami, de 2002/2012. Método: estudo transversal. Foram incluídos os partos ocorridos no domicílio e no hospital (212), no referido período. Foi realizada análise descritiva com IC a 95%, no SAS/9.1.3. Resultados: a taxa de amniotomia foi 9,9% (IC 95% 5,9-13,9), de episiotomia 0,5% (IC95% 0,5-1,5), o líquido amniótico permaneceu claro em 95,2% (IC95% 92,4-98), não houve alteração dos batimentos cardíacos fetais em 94,3% (IC95% 92-96,6). As lacerações vaginais foram exclusivamente de primeiro grau (64,7%; IC95% 57,8-71,6) e de segundo grau (7,0%; IC95% 3,4-10,8), sendo que praticamente a metade não necessitou de sutura (46,8%; IC95% 41,1-52,6). A taxa de transferência foi de 7,4%, sendo todas durante o trabalho de parto (IC95% 3,8-11,0). A taxa de cesárea da amostra foi 9,9%. Conclusão: as mulheres assistidas no domicílio são submetidas a poucas intervenções. As intercorrências e transferências obstétricas são baixas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Humanizing Delivery , Term Birth , Home Childbirth , Natural Childbirth , Obstetric Nursing
16.
CoDAS ; 29(4): e20160075, 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890775

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Comparar a evolução das vocalizações em bebês prematuros e a termo, com e sem risco ao desenvolvimento, analisando as possíveis relações entre variáveis sociodemográficas, obstétricas e psicossociais com as vocalizações. Método A amostra foi composta por 30 bebês com idade entre os 3 meses e 1 dia aos 4 meses e 29 dias (fase 1) e 6 meses e 1 dia aos 7 meses e 29 dias (fase 2), de ambos os gêneros, com idade gestacional inferior a 37 semanas (grupo de prematuros) e superior a 37 semanas (grupo a termo). Para a coleta de dados, utilizaram-se os protocolos Indicadores de Risco ao Desenvolvimento Infantil, o teste Denver II e entrevista sobre a experiência da maternidade com dados sociodemográficos, obstétricos e psicossociais, além de filmagem da díade mãe-bebê nas duas fases da pesquisa. Os dados das filmagens foram analisados no software EUDICO Linguistic Anotador (ELAN) e os resultados analisados estatisticamente no software STATISTICA 9.0. Resultados Quanto maior o número total de vocalizações do bebê e quanto mais vocalizações das mães com manhês, maior o número de Indicadores de Risco ao Desenvolvimento Infantil presentes. Também se percebeu aumento significativo de vocalizações sem manhês na fase 2 pesquisada. As variáveis sociodemográficas, idade gestacional, peso ao nascer, escolaridade materna e o Critério Brasil não incidiram diretamente no nível de vocalizações dos bebês. Conclusão A análise das vocalizações dos bebês associou-se ao risco ao desenvolvimento, assim como os Indicadores de Risco ao Desenvolvimento Infantil, na fase 1 pesquisada, o teste Denver-Linguagem é mais efetivo na fase 2. Não houve influência das variáveis sociodemográficas na fase estudada.


ABSTRACT Purpose To compare the evolution of vocalization in preterm and full-term infants, with and without risk for development, analyzing the possible association of sociodemographic, obstetric and psychosocial variables with vocalization. Methods The study sample consisted of 30 infants, aged 3 months and 1 day to 4 months and 29 days (Phase 1) and 6 months and 1 day to 7 months and 29 days (Phase 2), of both genders, with gestational age <37 weeks (preterm group) and >37 weeks (full-term group). The following instruments were used for data collection: Child Development Risk Indicators (IRDl), the Denver II Test, an interview on the experience of motherhood with sociodemographic, obstetric and psychosocial data, as well as filming of the mother-infant dyad at the two phases of the research. Footage was analyzed using the EUDICO Linguistic Annotator (ELAN) software and the results were statistically analyzed on the STATISTICA 9.0 software. Results The larger the total number of Phase II infants' and mothers' vocalizations using motherese, the greater the number of IRDls present. Significant increase in vocalizations without motherese was also observed in Phase 2. Sociodemographic variables, gestational age, weight at birth, maternal schooling, and the Brazil Criterion did not directly affect the infants' vocalization level. Conclusion Analysis of the infants' vocalizations was sensitive to risk development and Child Development Risk Indicators in Phase 1; the Denver-language test was more effective in Phase 2. No influence of the sociodemographic variables was observed in the phases studied.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Verbal Behavior , Child Language , Brazil , Infant, Premature , Risk Factors , Gestational Age , Educational Status , Language Development Disorders/diagnosis , Mother-Child Relations
17.
Fisioter. mov ; 29(3): 581-588, July-Sept. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-796222

ABSTRACT

Abstract Introduction: Motor development is a continuous process of motor behavior changes throughout life, allowing for movement control. Premature birth can affect this process, with a greater risk of delays in acquiring these skills. Objective: Compare motor development during the fundamental movement phase of preterm infants submitted to early stimulation and full-term babies. Methods: An analytical cross-sectional study with convenience sampling, performed with twenty 3-year-old children of both sexes, distributed into two groups: the preterm group (n = 10), which received physical therapy in the first months of life, and the term group (n = 10). Motor development stages were assessed between January and April 2013, using the Motor Development Scale (Escala de Desenvolvimento Motor - EDM) developed by Francisco Rosa Neto, with an average execution time of thirty minutes. Statistical analysis was performed using BioEstat 5.0 software, and the Shapiro-Wilk test was applied to verify data normality. A significance level of p ≤ 0.05 was adopted, analyzed using the Mann-Whitney test. Results: The term group exhibited significant differences in relation to the preterm group for the variables Fine and Gross Motor Skills, and Spatial and Temporal Awareness, with no differences in Balance and Body Scheme. Conclusion: Only the premature infants submitted to early intervention achieved normal levels of Balance and Body Scheme on the EDM Scale.


Resumo Introdução: Desenvolvimento motor é um processo contínuo de alterações do comportamento motor ao longo da vida, permitindo controle de movimentos. O nascimento prematuro pode ser um evento que acarrete implicações ao processo, com maior risco para atrasos na aquisição das habilidades. Objetivo: Comparar o desenvolvimento motor de crianças nascidas prematuras estimuladas precocemente e crianças nascidas a termo, na fase motora fundamental. Métodos: Estudo transversal analítico, de conveniência, realizado com 20 crianças na faixa etária de 03 anos, de ambos os sexos, distribuídas em dois grupos, grupo pré-termo (n = 10) o qual, durante os primeiros meses receberam intervenção fisioterapêutica e grupo a termo (n = 10). As fases do desenvolvimento motor foram avaliadas através da Escala de Desenvolvimento Motor (EDM), desenvolvida por Francisco Rosa Neto, com execução média de trinta minutos, entre janeiro e abril de 2013. A análise estatística dos resultados foi realizada através do pacote BioEstat 5.0 e para verificar a normalidade entre os dados utilizou-se o Teste de Shapiro-Wilk. Em relação ao padrão de significância adotou-se o valor de p ≤ 0,05, analisado por meio do teste de Mann-Whitnney. Resultados: O grupo a termo demonstrou diferenças significativas quando comparado com o grupo pré-termo nas variáveis Motricidade Fina e Global, na Organização Espacial e Temporal, não apresentando discrepância de valores nas variáveis Equilíbrio e Esquema Corporal. Conclusão: Somente os prematuros que receberam a intervenção precoce conseguiram alcançar níveis estabelecidos como normais nas variáveis Equilíbrio e Esquema Corporal da Escala EDM.

18.
Acta colomb. psicol ; 18(2): 129-138, jul.-dic. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-765421

ABSTRACT

O presente estudo tem como objetivo investigar se existe relação entre apoio social e sintomas de ansiedade em mães de bebês prematuros hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Além disso, objetiva-se comparar a prevalência de sintomas de ansiedade e o apoio social percebido por mães de recém-nascidos prematuros hospitalizados em UTIN e mães de neonatos a termo. Trata-se de um estudo transversal, do qual participaram 70 genitoras de bebês a termo e 70 mães de recém-nascidos prematuros internados. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Apoio Social e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado. Na análise dos dados foi usado o Teste U de Mann-Whitney e o Teste de Correlação de Spearman. Os resultados das correlações investigadas no grupo de mães de neonatos pré-termo, demonstraram haver uma associação negativa de intensidade fraca entre a Ansiedade-Estado e o Apoio Emocional, assim como relação negativa de intensidade de fraca a moderada entre a Ansiedade-Traço e o Apoio Social. Ademais, foi encontrada uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos pesquisados, tendo as genitoras de bebês prematuros apresentado uma mediana maior de Ansiedade-Estado. Destaca-se, portanto, a importância deste estudo ao constatar que existe relação entre sintomas de ansiedade e o apoio social percebido por mães de recém-nascidos prematuros hospitalizados. Também foi possível realizar a comparação entre genitoras que estavam vivendo o período do puerpério, sendo observado que a ansiedade do tipo situacional é mais prevalente em mães de neonatos pré-termo.


Este estudio investigó la relación entre el apoyo social y los síntomas de ansiedad en madres de bebés prematuros hospitalizados en la Unidad de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Además, tuvo como objetivo comparar la prevalencia de síntomas de ansiedad y el apoyo social percibido por madres de recién nacidos prematuros hospitalizados en UTIN y madres de neonatos a término. Se trata de un estudio transversal, en el cual participaron 70 progenitoras de bebés a término, y 70 madres de recién nacidos prematuros internados. Los instrumentos utilizados fueron la Escala de Apoyo Social y el Inventario de Ansiedad Rasgo-Estado. En el análisis de los datos fueron utilizados el Test U de Mann-Whitney y el Test de Correlación de Spearman. Los resultados de las correlaciones investigadas en el grupo de las madres de bebés prematuros demostraron tener una asociación negativa de intensidad débil entre la Ansiedad-Estado y el Apoyo Emocional, así como una relación negativa de intensidad débil a moderada entre la Ansiedad-Rasgo y el Apoyo Social. Se encontró una diferencia estadísticamente significativa entre los grupos investigados, donde las progenitoras de bebés prematuros presentaron una mediana mayor en lo que se refiere a la Ansiedad-Estado. Se destaca la importancia de este estudio al constatar que existe una relación entre los síntomas de ansiedad y el apoyo social percibido por madres de recién nacidos prematuros hospitalizados. Además, fue posible realizar la comparación entre las progenitoras que estaban viviendo el período de puerperio; se constató que la ansiedad de tipo situacional es más prevalente en madres de neonatos pre-término.


This research aims to examine whether a relationship exists between perceived social support and the expression of anxiety in mothers with premature hospitalized babies at the Neonatal Intensive Care Unit (NICU). It also aims to compare the prevalence of anxiety symptoms and the social support perceived by mothers of premature newborns hospitalized at NICU and mothers of full-term neonates. It is a cross-sectional study in which 70 mothers of full-term babies and 70 mothers of hospitalized preterm newborns participated. The instruments used were the Social Support Scale and the State-Trait Anxiety Inventory (STAI). The Mann-Whitney U and the Spearman correlation tests were used to analyze data. The results of the correlations studied in the group of mothers of preterm neonates showed a negative correlation of weak intensity between State-Anxiety and Emotional Support, as well as a negative correlation of weak to moderate intensity between Trait-Anxiety and Social Support. A statistically significant difference was found between the examined groups, where the mothers of the premature newborns showed a greater median in the State-Anxiety inventory. The importance of this study is highlighted in finding a relationship between the symptoms of anxiety and social support perceived by mothers of premature hospitalized newborns. In addition, it was possible to make the comparison between mothers who were going through the postpartum period. It became clear that situational anxiety is more prevalent in mothers of preterm infants.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Anxiety , Social Support , Infant, Premature , Term Birth , Mothers
19.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 20(5): 1459-1466, maio 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-747191

ABSTRACT

This study investigated the association between low birthweight and postnatal weight in full-term infants, taking social, economic, maternal and babies characteristics into account. A cross-sectional study was conducted with infants under six months old at 27 primary healthcare units in the Rio de Janeiro municipality, Brazil, in 2007. Only singleton full-term babies were included. The association between full-term low birthweight and postnatal weight was tested using the multiple regression model adjusted for the gender and age of the baby, as well as potential confounding factors. A total of 875 babies were evaluated, of whom 4.5% were small for gestational age. Small-for-gestational-age babies weighted, on average, 977.4 grams less than those born with adequate weight for gestational age, after adjustment by gender and age, as well as marital status and parity. Girls were 426.74 grams lighter than boys; children from mothers with live-in partners were 146.2 grams heavier than those of single mothers, and the babies of primiparae weighed 204.67 grams less than the children of multiparae. Low birthweight is an unfavorable factor for postnatal weight of full-term infants. These children, particularly daughters of primipara single mothers, must be followed more frequently in relation to their postnatal growth.


Este estudo investigou a associação entre baixo peso ao nascer e peso pós-natal em crianças a termo, considerando-se características sociais, econômicas, maternas e infantis. Estudo transversal realizado em bebês com até seis meses de idade em 27 unidades de Atenção Primária à Saúde. Foram incluídos no estudo somente bebês a termo e não gemelares. A associação entre baixo peso ao nascer e peso pós-natal em crianças a termo foi testada utilizando modelo de regressão múltipla ajustada por sexo e idade do bebê e potenciais confundidores. Foram avaliadas 875 crianças, das quais 4,5% eram de baixo peso ao nascer. O peso pós-natal dos bebês a termo e com baixo peso foi em média 977,4 gramas menor do que entre aqueles que nasceram a termo com peso adequado, depois de ajustado por sexo e idade da criança, situação conjugal e paridade. Meninas pesavam 426,74 gramas a menos do que meninos, filhos de mães com parceiros pesavam 146,2 gramas a mais do que sem parceiros e os bebês de primíparas pesavam 204,67 gramas a menos do que os de multíparas. Nascer com baixo peso é uma situação desfavorável para o peso pós-natal de bebês a termo. Essas crianças, particularmente filhas de mães sem parceiros e primíparas, devem ser acompanhadas mais frequentemente em relação ao crescimento pós-natal.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Infant, Low Birth Weight , Weight Gain , Brazil , Cross-Sectional Studies , Gestational Age , Term Birth
20.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 24(1): 106-111, 2014. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-717765

ABSTRACT

OBJECTIVE: to evaluate the influence of the hammock on neuromotor development in full-term infants. METHOD: the study included 26 infants born at normal gestational age, of single-births and birth weight > 2500g, 19 of them constituting the group of hammock-users and seven the group of non-hammock-users. All the 26 infants had their neuromotor development assessed using the Alberta Infant Neuromotor Scale, at six months of age. The assessments, undertaken in the infants' homes at times convenient to both mothers and children, were recorded on video and two other observers evaluated the infants' performance. RESULTS: the neuromotor development of the hammock-using infants obtained a lower score than did that of the non-hammock-using infants (p 0.03). Among the four postures evaluated by AIMS, the upright position was the only one that showed a statistically significant difference between the two groups (p 0; 01). In the correlation analysis, maternal age showed a negative relationship ((r = -0.42; p 0.03;) and the value of the Apgar score at 1 minute a positive relationship with neuromotor development (r = 0.49; p 0.05;). CONCLUSION: hammock-using infants present slower neuromotor development than the non-hammock-users of the same age...


OBJETIVO: Avaliar a influência do uso da rede de descanso sobre o desenvolvimento neuromotor de lactentes nascido a termo aos seis meses de idade. MÉTODO: Foram incluídos 26 lactentes, nascidos a termo, de parto único e com peso > 2500g, 19 foram inseridos no grupo que faziam uso da rede de descanso e sete foram incluídos no grupo que não faziam uso da rede de descanso. Os 26 lactentes estavam com seis meses de idade quando tiveram seu desenvolvimento neuromotor avaliado por meio da Alberta Infant Neuromotor Scale. Todas as avaliações foram registradas em vídeo-gravações e as performances neuromotoras foram reavaliadas e pontuadas por dois avaliadores capacitados e cegos ao estudo. RESULTADOS: O desenvolvimento neuromotor dos lactentes que fazem uso da rede apresentou pior escore quando comparado ao desenvolvimento neuromotor dos lactentes que não fazem uso da rede (p 0,03). Dentre as quatro posturas avaliadas na AIMS a postura em pé foi à única que apresentou diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos (p 0,01). Na análise de correlação, a idade da mãe apresentou relação negativa (r = -0,42; p 0,03;) e o valor de Apgar no 1º minuto relação positiva com o desenvolvimento neuromotor (r = 0,49; p 0,05;). CONCLUSÃO: Os lactentes que fazem uso da rede de descanso apresentam um desenvolvimento neuromotor mais lento quando comparado ao desenvolvimento de lactentes de mesma idade que não fizeram uso da rede de descanso...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child Development , Environment , Infant , Infant Care , Mother-Child Relations , Motor Skills , Patient Positioning , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
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